domingo, 19 de fevereiro de 2012

A cidade perdida de Shambala


Deserto de Gobi, Mongólia - paisagem fantástica que abriga o segredo da Cidade dos Filhos de Deus, o lugar que nenhum ser humano comum pode alcançar, uma lenda de maldição que engole os viajantes e enlouquece os curiosos. Shambala, a cidade invisível das areias de Gobi, guardada pelos gênios djins,criadores de miragens perfeitas.

Por milhares de anos, rumores e relatos circulam no mundo sobre um lugar, além dos picos gelados do Tibet, além dos vales da Eurásia, onde fica um paraíso inacessível à maioria do homens, lugar onde reinam a sabedoria e a paz, uma cidade chamada Shambala.
Shambala, que em sânscrito significa "lugar de paz", é uma localidade mítica, habitada por uma comunidade de seres perfeitos e semi-perfeitos que em silêncio e segredo são os guias da evolução da humanidade.

Segundo a lenda, somente os "puros de coração" podem viver em Shambala. Ali desfrutam de completo bem estar e felicidade em uma existência sem sofrimento, sem angústia de desejos, sem doença ou velhice. Não há injustiças; as pessoas são belas e possuem faculdades metafísicas, extra-sensoriais. São altamente avançados sob todos os aspectos, do espiritual ao tecnológico, do artístico ao científico.

A localização exata de Shambala é um mistério. Numerosos exploradores e adeptos de diferentes tradições espirituais tentaram encontrar a "cidade invisível" sem sucesso. Apesar de tudo, parece certo que Shambala fica na Eurásia. Teósofos vão mais além e apontam o deserto de Gobi como o lugar que abriga a "morada dos deuses" (ou dos mestres ascensos). Entretanto, esta Shambala, que ninguém pode ver ainda que percorra todos os quadrantes do deserto, situa-se além da realidade física percebida pelo homem; Shambala é uma ponte, portal entre o mundo dos homens e um outro mundo, um mundo além da percepção ordinária. Muitos dos Lamas do Tibet dedicaram - e dedicam - suas vidas a obter um desenvolvimento espiritual que possa conduzi-los a uma "viagem até Shambala".

As Profecias de Shambala
A profecia fala da gradual degradação da raça humana, com a expansão da ideologia do materialismo cada vez mais generalizada em todo os lugares do mundo. Quando os "bárbaros materialistas" estiverem reunidos sob um governo maligno, quando não houver mais nada a conquistar as névoas dos Himalaias se dispersarão e revelarão Shambala, como uma jóia incrustada nas montanhas. Os bárbaros atacarão Shambala fortemente armados mas o 32º rei de Shambala, Rudra Cakrin (ou Kalki), conduzirá a reação contra os invasores que, então, serão destruídos.

Outra profecia parece se referir aos tempos atuais antecipando especificamente a desintegração do budismo no Tibet e o crescimento do materialismo no mundo. No que se refere ao Tibet, o país está praticamente anexado à China. O governo chinês, pouco afeito às tradições religiosas entende de controlar os mosteiros e interferir na tradição protocolar e hierárquica dos Lamas e monges. O exílio do Dalai Lama e do "Rinpoche" tibetano, Chögyan Trungpa - em 1959 - parecem marcar o começo de tempos difíceis para a civilização.


Pesquisa Acadêmica e Maldição
Em maio de 2003, o jornal russo Pravda noticiou a publicação de uma dissertação sobre Shambala, elaborada pelo pesquisador de ciência histórica, Andrey Sterlkov, do laboratório de filosofia do Bashkir Institute. É um dos raros trabalhos acadêmicos sobre o tema. Sterlkov refere-se a Shambala como um país legendário mencionado em ensinamentos antigos da sabedoria oriental, especialmente o Kalachakra Tantra. Ali habitam seres superiores em relação aos homens comuns, superiores em saberes e em faculdades metafísicas, possuidores de poderes extra sensoriais.

Os supostos poderes dos mestres de Shambala fascinaram e atraíram muita gente. Esotéricos, curiosos e estadistas perigosos como Hitler e Stalin. O governo nazista enviou mais de uma expedição ao Tibet e outras regiões da cordilheira Himalaia. Os nazis acreditavam que os arianos puros, "raça superior", eram descendentes diretos desses sábios transcendentais.

A lenda de Shambala tornou-se popular no Ocidente mas a verdade sobre esse lugar fantástico somente é conhecida pelos Lamas mais graduados, os únicos capazes de ler e entender as escrituras que contêm informações originais sobre esse assunto. as tentativas de descobrir o segredo de Shambala foram inúteis ou desgraçadamente infelizes: a maioria dos investigadores ocidentais que perseguiram o sonho de encontrar Shambala, morreram de forma trágica ou desapareceram sem deixar rastro.

São casos como o do orientalista alemão Albert Grunwedel, que viveu no começo do século XX e enlouqueceu enquanto trabalhava na tradução de textos sobre Shambala; atirou-se pela janela e morreu em um momento de insanidade.

Sterlkov acredita que a investigação sobre Shambala precisa de mais do que uma benção dos Lamas. Um pesquisador somente pode descobrir a verdade por trás da lenda quando entender que é necessário conhecer profundamente um ensinamento budista chamado Kalachakra Tantra. O texto místico deste ensinamento descreve o mítico país em detalhes. O próprio Sterlkov é um praticante Kalachakra: "Qualquer um que estude o Kalachakra chegará, inevitavelmente, a Shambala. Shambala é um espécie de pós-graduação para os estudantes avançados desse Tantra".

Shambala não existe no mundo físico... Conhecido no Tibet como o "Reino Oculto", é uma comunidade de seres perfeitos que estão guiando a evolução do ser humano... Os textos religiosos tibetanos descrevem a natureza física com detalhes, com sua estrutura semelhante ao lótus de oito pétalas, ali, oito regiões aparecem cercadas de montanhas. A capital é Kalapa. Os palácios são ornamentados com ouro, diamantes, corais e outras gemas preciosas. Cercado de picos recobertos de gelo, o conjunto, montanhas e palácios, são como uma jóia arquitetônica refletindo uma luz cristalina.
Uma tecnologia inusitada e avançada é usada em Shambala; um palácio possui clarabóias que são lentes e funcionam como "telescópios" de alta potência. Servem para estudar a vida extraterrestre. Há milênios os habitantes de Shambala usam veículos, naves - que circulam nos subterrâneos da terra através de um sistema de túneis. Os Shambaleans possuem, normalmente, faculdades metafísicas, não orgânicas, como a clarividência, a habilidade de mover-se a grandes velocidades, de materializar-se e desmaterializar-se, desaparecer...
Estranhos sinais e acontecimentos são registrados na região que os tibetanos reconhecem como localização de Shambala. Contam as lendas que o lugar é guardado por seres com poderes sobre-humanos. No início do século XX (anos de 1900), um artigo no periódico hindu The Statesman relata a aventura de um militar britânico que, acampando no Himalaia viu um homem muito alto, usando vestes claras e cabelos longos. Ao perceber que estava sendo observado, o estranho desapareceu! Os tibetanos não ficam surpresos com histórias assim e dizem que estes seres são aqueles que protegem a "Terra Sagrada". MUNDO MÍSTICO
O escritor Andrew Thomas, que viveu na China e na Índia, em seu livro Shambala, informa que antes de H.P. Blavatsky ter escrito Isis sem Véu e A Doutrina Secreta, menções a esse misterioso reino já tinham sido feitas por dois padres missionários católicos: Ètienne Cacella e Jean Cabral, há 350 anos [o texto é da primeira década de 2000].
Thomas foi discípulo de um outro investigador da "Ilha Branca", Nikola Roerich. Este pintor russo escreveu que: "No meio de colossais montanhas perenemente nevadas, sua expedição encontrara vales luxuriantes, fontes de água quente e, no mais, só rochas sempre cobertas de neve" e ainda - "Nos contrafortes dos Himalaias existem muitas grutas, e diz-se que vão até grandes distâncias, sob o Kinchinjunga. Houve mesmo quem visse a “porta de pedra” mítica, que nunca foi aberta porque ainda não chegou o tempo. Estas profundas passagens conduzem a Shambhala –o vale maravilhoso".[N. ROERICH - Himalayas’ Abode of Light – 1947 In JORNAL INFINITO, 2007.
O cientista Jacques Bergier, um dos precursores do realismo Fantástico contemporâneo, acreditava que Shambala localizava-se em uma das "dobras da terra" ou seja, uma dimensão desconhecida da física clássica.
O irmão mais velho do Dalai Lama atual (2007), Jigme Norbu, no livro Tibet, atesta a existência de Shambala, seus habitantes, sua tecnologia espantosa, as bibliotecas contendo todo o saber do universo, o papel dos dirigentes no destino da humanidade; um tesouro em todos os sentidos oculto em abrigos subterrâneos, em fortalezas de pedra, cavernas, não somente na cordilheira do Himalaia mas também nos Andes. [JORNAL INFINITO, 2007]

Shambala & Jesus
Apesar das contradições em torno da mitológica Shambala, é certo que ali habitam seres superiores no sentido de serem dotados de faculdades extraordinárias que não se manifestam no homem comum contemporâneo. Esses seres são sempre mencionados como mestres e entre os mestres "do bem" que, supostamente vivem em Shambala, destacam-se Buda e Jesus, ainda que não seja de todo impossível serem ambos o mesmo Espírito. O Livro de Ouro da Igreja Gnóstica expõe essa crença sem rodeios e também se refere ao estado de Jinas:

Shambala é um país secreto do Tibet Oriental. Ali vive atualmente Jesus, o Cristo com seu mesmo corpo ressuscitado há mais de 2 mil anos. Ali, no Shambala, tem seu Templo de Mistérios. O Shambala se encontra em estado de Jinas e é um gigantesco país. Ali existem os principais Monastérios e Templos da Igreja Gnóstica. Lá vivem muitos Mestres da Igreja Gnóstica, cujos corpos datam de idades antiqüíssimas, e estão em estado de Jinas. Quando Jesus caminhou sobre as águas, levava o corpo em estado de Jinas. Quando Jesus fez o milagre da multiplicação dos peixes e pães estava em estado de Jinas. Shambala é um país onde jamais chegaram os profanos, pois está muito oculto. Ele é o SALVADOR DO MUNDO, realmente o único que pode salvar−nos; Jesus Cristo trouxe a doutrina da Gnose do Universo. Jesus Cristo é um PARAMARTASATYA que renunciou ao ABSOLUTO para vir a este vale de lágrimas.
E sobre Agartha (ou Agarthi):
O REINO DE AGHARTI se encontra nas cavernas subterrâneas da Terra. A Terra é oca. Toda uma rede de cavernas constitui o Agharti. No Agharti vive o Patriarca Rei da Terra, com um grupo de sobreviventes da Atlântida.

Os Habitantes de Shambala
O reino invisível de Shambala é habitado por seres muito antigos, e outros provenientes de outras esferas de consciência (como Sanat Kumara) pertencentes aos remotos tempos da 3º Raça Raiz (Humana), na LEMÚRIA. No final da 3ª Raça Raiz surgiu a diferenciação pelo sexo, e as primeiras formas humanas caracterizadas por possuírem os dois sexos no mesmo corpo. Em seu começo, a 3ª Raça Raiz o ser humano era andrógino e assexuado (O Adão biblico), tornaram-se com o tempo em hermafroditas e, no final de seu ciclo dividiram-se em dois gêneros heterossexuais, macho e fêmea, nesse momento dando início à 4ª Raça Raiz já em ATLÂNTIDA (na Bíblia, é quando Eva é criada da costela de Adão). Contudo, essa evolução não foi homogênea: enquanto a maioria dos Lemurianos, aos poucos torva-se sexuada, uma parcela se manteve virgem (assexuada); recusaram a função reprodutiva e tornaram-se "Deuses", uma Dinastia Divina.
A introdução do sexo na ontologia humana provocou acentuadas mudanças de comportamento na Raça: o desejo, que servia como força propulsora da "conservação da espécie", também engendrou desequilíbrios emocionais e, deste modo, o "pecado" surgiu no mundo nas diferentes formas de violência. Os primeiros sexuados, dotados de desejo e carentes de inteligência, procriaram com animais dando origem às sub-raças ferozes que não tardaram a se destruir mutuamente. 

Enquanto isso, vetores (Um modo como o Criador cria) da geologia, do clima e do Cosmos trabalhavam provocando convulsões climáticas e estruturais no planeta. Uma era Glacial começava; a humanidade física agora tinha de proteger-se dos humores da Terra. Foi então que, em socorro da Raça manifestaram-se os Nirmanakayas, Serpentes Sábias, Dragões de Luz e os precursores dos Iluminados (Buddhas) - reis divinos que ensinaram as artes e ciências para a humanidade.

Estes Iluminados viveram entre os homens até meados do período de existência da Quarta Raça, a Raça Atlante, a que foi dizimada pelo evento conhecido por todas as culturas antigas como a grande inundação, o Dilúvio bíblico, há treze mil anos atrás. Quando a iniqüidade, os maus instintos, a maldade, enfim, começou a tomar conta de todos os povos do mundo, a civilização Atlante, decadente, viu seus Reis divinos se retirarem para a remota Ilha ou reino de Shambala - para uns, e Agarthi, para outros - de onde presidiram o fim da Quarta Raça, escapando do cataclisma e viram o alvorecer da atual Quinta Raça da qual, agora, testemunham a degenerescência e que esta chegando ao final de seu ciclo.

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