domingo, 19 de fevereiro de 2012

Tesouro de Tutancâmon



Quando Howard Cartes encontrou a tumba do faraó Tutancâmon no Vale dos Reis, no Egito, em 1922, ele ficou embasbacado com o esplendor dos artefatos que o jovem rei levou para o além. Anexa à câmara funerária estava uma tesouraria com tantas joias e outros artefatos, que Carter demorou dez anos para conseguir catalogar tudo.
Contudo, quando as câmaras funerárias de mais faraós proeminentes foram desenterradas, no final do século 20, suas câmaras de tesouro estavam virtualmente vazias. É de conhecimento geral que os ladrões de tumbas andaram bem ocupados nas tumbas ao longo dos séculos, mas a escala do roubo exigida para limpar as tumbas dos reis está além de criminosos insignificantes. Então, onde está a vasta riqueza que os faraós enterraram no Vale dos Reis?
Alguns estudiosos acreditam que os tesouros foram apropriados pelos padres que conduziram novos enterros no Vale dos Reis entre o começo da 20ª e do fim da 21ª dinastias egípcias (de 425 a 343 a.C.). Os faraós não eram contrários à reutilização dos esplendores funerários de seus ancestrais, por isso a remoção pode ter ocorrido com a sanção oficial.
Um administrador em especial, Herihor, merece atenção especial. Herihor era um alto funcionário da corte durante o reinado de Ramsés 11. Com a morte de Ramsés, Herihor usurpou o trono, dividindo o reino com um co-conspirador, seu genro Piankh. Herihor colou-se a cargo dos procedimentos do reenterro no Vale dos Reis, proporcionando a si mesmo a grande oportunidade de roubar em larga escala.
Sua tumba nunca foi encontrada. Quando e se for, especialistas acreditam que os tesouros perdidos de muitos dos faraós do Egito finalmente verão a luz do dia.

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